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Dicionário de Baianês

CLIENTE    PUC-Rio

PROJETO    Editorial
ANO    2017
PAPEL    Concepção e designer editorial
PROFS.    Suzana Valladares e Evelyn Grumach
LINKS    Behance

Este livro foi desenvolvido na aula de Projeto em Comunicação Visual, no curso de Design da PUC-Rio. Executado de março à julho de 2017 e orientado pelas professoras Evelyn Grumach e Suzana Valladares.

Desde o início do curso eu tenho vontade de trabalhar com as minhas origens. Soteropolitano, morador do Rio de Janeiro desde 2002, não perdi o contato com minhas raízes, e conheci desde pequeno o tamanho da cultura que a cida- de de Salvador carrega em si. E um dos ativos mais vivos e férteis do baiano é a sua forma de falar. Com isso em mente, debrucei sobre o dialeto baiano para entender um pouco melhor sobre como ele funciona.

O projeto consiste na reedição do livro Dicionário de Baianês, de Nivaldo Lariú, de forma que o projeto gráfico da publicação fosse mais um elemento a reiterar a forma de falar do povo baiano. Com isso, foi desenvolvido um partido gráfico para o projeto, de modo que o livro pudesse explorar aspectos visuais fortes da cultura soteropolitana, e tendo as pinturas corporais da banda Timbalada como elemento central. Para que a leitura fosse agradável e surpreendente, a grade de construção do Dicionário é permeada com diversos exemplos de uso dos vocábulos encontrados na publicação, fazendo com que o leitor seja impactado com pérolas do linguajar baiano.










Gostaria de agradecer à Bahia. Nos meses do projeto estive num processo de imersão que poucas vezes vivi. Foram 4 meses em que minhas playlists só tocavam música baiana, vi inúmeros filmes e produções locais como forma de imergir no tema. Talvez tudo isso seja fruto da saudade que eu estava de ouvir esse sotaque gostoso e de comer um bom acarajé completo na casa da minha avó.

Para finalizar, não poderia deixar de falar dela: minha vó Margarida. Desde o seu falecimento, em outubro de 2015, não fui mais o mesmo. Isso têm desdobramentos bons e ruins. Mas, sem dúvidas, posso dizer que hoje eu levo a Bahia comigo, mais apertada no peito, num misto de saudade e orgulho de ter vindo de lá.

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